Os perturbados

O projeto O Corpo Perturbador foi vencedor do Edital Yanka Rudzka 2009 - Montagem de Espetáculos de Dança, da Fundação Cultural do Estado da Bahia.


A coreografia, concebida por Edu O. será dividia em três partes de no máximo 10 minutos, interrelacionadas, tendo a Direção Artística da coreógrafa, dançarina e professora Fafá Daltro e a consultoria, à distância, do coreógrafo e pesquisador Wagner Schwartz dando orientações teóricas à pesquisa. Contaremos também com colaborações espotâneas dos amigos frequentadores do blog. Alguns já começaram a colaborar com palavras e vídeos, a exemplo de Clênio Magalhães que enviou um vídeo ótimo que será publicado em breve e através dos comentários poderão dar sugestões e opinar sobre o projeto.

Durante os meses reservados a criação de cada cena, um dançarino com deficiência, estagiário, selecionado em audição, fará parte da pesquisa estimulando diálogos e provocando o intérprete a encontrar outras fontes de referências corporais que possam enriquecer seu repertório de movimentos. Num encontro de corpos semelhantes.

O projeto contará, em todas as suas etapas, com a participação de uma monitora, Diane Portella, que auxiliará o dançarino Edu O. e o estagiário nos exercícios da pesquisa, dando suporte necessário a sua elaboração.

A trilha sonora será criada pelo compositor Cássio Nobre, especialmente para o espetáculo. O cenário será criado pelo pessoal da Miniusina de Criação.

O projeto para aproveitamento da luminosidade do ambiente escolhido para as apresentações ficará a cargo de Milianie Matos e o figurino será uma criação de Nei Lima.

A produção ficou com a Ampla Comunicação Total, as fotos com Alessandra Nohvais e o design com a AF Design Comunicação.

Como parte do trabalho desenvolvido serão realizados, no ambiente de ensaio, fóruns de discussão, intitulados Papo Perturbador, com profissionais especializados – sexólogos, fisioterapeutas, psicólogos e público convidado – que terão como objetivo precípuo a elucidação das questões abordadas no trabalho, principalmente àquelas relativas ao “devoteísmo”, fenômeno ainda muito pouco estudado no cenário nacional.