A hora do encontro é também despedida. Palavra que para mim é sinônimo de saudade e eu nunca soube lidar com esta, nem com aquela. Está chegando ao fim essas duas semanas corridas em Londres, mas cheias de experiências, sentimentos, sensações, emoções e encontros lindos e frutíferos.
Tive que falar sobre isso aqui porque este blog é para falar sobre as perturbações. Nada me perturba mais do que a saudade.
E a saudade de quem está lá no Brasil me corroe de uma forma que mesmo querendo viver tudo que tenho para viver, mesmo querendo correr mundos, fico preso e saudoso desde o primeiro minuto que saio. O bom é ter a certeza da volta, do café quente com bolo, beiju, pão de Dona Dega, pastelzinho, o abraço choroso de mainha, o riso nervoso de B, a euforia de Rudá, a tranquila alegria de Pá. Bom é sentir o cherio ardido de maresia e a brisa quente que vem ali do Cristo.
Estou chegando já com promessas de partidas. E é assim é onda avassaladora que se chama vida.
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