terça-feira, 5 de abril de 2011

Sempre fui Dzi sem saber (entrevista Fernanda Soares)


Sabe aquele dia que você pensa: VAI SER MORNO! Sol quente arrebentando a cabeça, vento ausente, horas arrastadas a espera de alguma coisa que realemente idique que valeu a pena levantar da cama. Um exame aqui, nada no pensamento ali.

Estava me devendo este presente que foi ofertado ontem pelo amigo Victor Venas. "Você aind anão viu? Não acredito! É sua cara! Você tem que ver!!!! Vou deixar ai embaixo." Falava num entusiasmo que me contagiou. Eu desisti de assistir filmes no cinema porque fica uma carestia que só para mim. Táxi muito caro e preços de ingressos também nada muito chamativos para quem já gastou muito com transporte. Com este filme foi assim também, aliás pior. Cheguei na porta do cinema e a sessão tinha sido cancelada por causa do incêndio da Oi. Só gastei e me aborreci. Esperei sair em DVD.

Não foi preciso, ele chegou em minhas mãos através do carinho e da homenagem (sim, só pode ser uma homenagem) de Victor. Coloquei ansioso o DVD dos Dzi Croquettes e o meu dia tomou uma grandiosidade inimaginável para quem acordou daquele jeito que está no início do texto.



Fui tomado por uma emoção, um sentimento de liberdade e verdade e amor.... pela alegria da arte, da alegria em si mesma. Antes deste documentário eu nunca tinha ouvido falar desse grupo genial, dessa vida Dzi que no fundo eu sou, eu era sem saber.

Ainda estou muito emocionado e devo ficar assim  por alguns dias. Desejei postar uma entrevista, pois há muito tempo não coloco ninguém falando aqui suas perturbações. Intui que Fernanda poderia nos dizer alguma coisa e que pudesse ter referência com o sentimento que os Dzi me deixaram hoje.

Mosca!

Fernanda fala de AMOR, de liberdade e de fazer o que lhe der na telha! É ou não é puro DZI?

Porque SÓ O AMOR CONTRÓI (quem assistiu ao documentário entenderá)

Um comentário:

  1. ~Edu,não acredito! É inacreditável saber que você não conhecia o trabalho de Lennie Dale. É maravilhoso!!! Uma das boas coisa da vida é que sempre há tempo de conhecer novas velhas coisas.

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