Do açougue, do restaurante, do hospital
Terça-feira começou minha via crucis em plena época de Natal. Há quatro dias eu sentia uma dor na parte inferior esquerda do abdomen. Achei que tinha a ver com o esforço exagerado que faço no esptáculo e deixei passar. Ontem resolvi procurar as emergências dos hospitais próximos a minha casa. Primeiro passei no Espanhol onde fui atendido pelo Dr Gustavo Duran. Este profissional sentado atrás da mesa estava, sentado atrás da mesa continuou. Me fez algumas perguntas que respondi com os sintomas que eu sentia. Satisfeito com minhas explicações diagnosticou de cara "é muscular". Não se levantou para avaliar meu abdomen e foi logo receitando relaxante muscular. Eu que trabalho com e entendo perfeitamente meu corpo, sabia que não era dor muscular e lógico que não segui as recomendações médicas.
Chegando em casa me senti febril e me preocupei um pouco mais. Me dirigi ao Hospital Português que como sempre estava com emergência lotada e placa pedindo para os pacientes procurarem outro estabelicimento. Insistimos (eu e minha irmã) e fomos atendidos. O que eu pensava ser uma consulta de no máximo quatro horas está durando até agora com minha internação a aprtir do diagnóstico de diverticulite.
A espera para os exames ainda na terça-feira a noite foi grande. Foi solicitada uma tumografia para avaliar se seria problema intestinal ou urinário o que causava aquela dor intensa. Chegando na sala do exame informei que sou alérgico a caranguejo e siri, fizeram a tumografia sem o contrastee depois disso resolveram repetir o exame com este procedimento. Para isso foi necessário fazer uma desensibilização o que me obrigou a dormir no hospital. A novela começa ai.
As 2:30h da madrugada tomei a primeira medicação e fui informado que as 8h da manhã repetiria o procedimento e as 9h tomaria uma injeção para enfim ser encaminhado ao exame com o contraste. Pois bem, uma noite incômoda, apreensiva porque eu não sabia o que se passava, minha cabeça só me dizia coisa ruim, chorando com medo. As 9h me deram a injeção e enfiaram um acesso na veia para que fosse aplicado o tal contraste. "senhor, daqui a pouco o senhor vai fazer a tumografia". nervoso eu esperei até meio-dia, vendo pessoas que chegaram naquela manhã serem atendidas antes de mim. eu que estava sem comer desde as 16h do dia anterior, com fome e sede pois nem água eu podia beber. Quando percebi que eles estavam me esquecendo ali, largado, o médico da madrugada nem se aproximou de mim para saber se eu estava com dor ou alegre. Comecei a me desesperar, desci da maca, sentei na minha cadeira e comecei a brigar, em voz bem alta, contra o desrespeito que estavam fazendo comigo, comecei a chorar. Então, vi o chefe da emergência do Hospital Portugês, um Dr. Renato Valente, conversando com meu acompanhante. Então repeti para ele que eu estava com fome, com sede, nervososem saber o que estava acontecendo e que eles estavam me enganando, me fazendo de idiota, informando toda ora que eu seria o próximo atendido, mas que toda hora outra pessoa entrava na minha frente.
Este cidadão, Dr. Renato Valente, achou ruim minha reclamação e começou a me tratar mal,como se eu não tivesse direito de reclamar ou estar estressado. Disse que não falaria comigo enquanto eu não me acalmasse, que eu não gritasse, que o procedimento era aquele se não eu teria morrido, que eu teria que esperar 12 horas, etc etc etc... eu fui chorando mais ainda e me retirei do sala onde ele havia me levado. Procurei o médico que me atendeu anteriormente pedindo que ele fosse verdadeiro comigo, pois eu precisava saber o que estava se passando. Ele então me disse que seu colega não estava sabendo o que aconteceu e que aquela informação das 12 horas não era verdadeira, haviam feito um procedimento que agilizou a desensibbilização e que eu desceria para o exame.
Depois de todo o escândalo que foi necessário fazer, eles me encaminharam para a tumografia. Minha irmã me pedindo calma, mas como poderia me acalmar numa situação dessa? Somente com a reclamção e três horas de atraso, eles que me diziam o tempo todo que eu já desceria, resolveram me levar.
Quando voltei, meu acompanhante disse que o Dr. Renato Valente lhe falou "não trabalho em restaurante, nem lanchonete" para lidar com uma situação daquelas. Numa total demonstração de falta de ética e de sensibilidade. Porque ele se trabalhasse num desses estabelicimentos com certeza faliria, mas como tem o "poder" da medicina em mãos e nós não pagamos diretamente a ele por aquele serviço, somos obrigados a nos deparar com figuras com esta que não tem o menor cuidado com as pessoas com quem trabalha. Na noite anterior ele chegou na recepção do hospital, passando na frente de todo mundo colocando uma pessoa conhecida na fila para ser atendida antes do que os outros.
Dr. Renato Valente não trabalha em restaurante, nem lanchonete, mas faz do hospital onde exerce sua função um açougue. Somente quando ele viu que não estava a par do que aconteceui comigo, quando seu colega falou em sua frente que ele estava enganado e que o procedimento que ele afirmava ser para proteger a minha vida não condizia com tudo que já tinha passado, ele sem pedir desculpas mudou o tom de voz, mas aí já era tarde demais, o mal que me fez já estava impregnado no meu corpo.
E ao Dr. Gustavo Duran informo que uma diverticulite não se trata com muscolare. Eu nem estudei medicina para saber que é preciso analisar com cuidado os pacientes. Se eu tivesse mentido dizendo um quadro diferente do que eu sentia, ele teria feito como pai de santo charlatão, adivinharia minha doença. Para isso não precisa ficar tanto tempo numa faculdade. Abre uma tenda e coloca
"PAI GUSTAVO DURAN atende", cuidado para não levar o colega Renato Valente como coordenador porque pode falir seu negócio.
Haja incompetência na área de saúde, viu? E assim ficamos a mercê de profissionais, (ops) profissionais? como estes.
O que salva são os outros profissionais atenciosos e delicados, dedicados ao que fazem que me atenderam e estão atendendo para que eu me recupere logo. A equipe de enfermeiros e assistentes da emergência foi muito boa e agora na Unidade Gastro do Portugês também o antendimento é excelente. Uma pena terem colegas como estes que descrevi no início da conversa.
Chegando em casa me senti febril e me preocupei um pouco mais. Me dirigi ao Hospital Português que como sempre estava com emergência lotada e placa pedindo para os pacientes procurarem outro estabelicimento. Insistimos (eu e minha irmã) e fomos atendidos. O que eu pensava ser uma consulta de no máximo quatro horas está durando até agora com minha internação a aprtir do diagnóstico de diverticulite.
A espera para os exames ainda na terça-feira a noite foi grande. Foi solicitada uma tumografia para avaliar se seria problema intestinal ou urinário o que causava aquela dor intensa. Chegando na sala do exame informei que sou alérgico a caranguejo e siri, fizeram a tumografia sem o contrastee depois disso resolveram repetir o exame com este procedimento. Para isso foi necessário fazer uma desensibilização o que me obrigou a dormir no hospital. A novela começa ai.
As 2:30h da madrugada tomei a primeira medicação e fui informado que as 8h da manhã repetiria o procedimento e as 9h tomaria uma injeção para enfim ser encaminhado ao exame com o contraste. Pois bem, uma noite incômoda, apreensiva porque eu não sabia o que se passava, minha cabeça só me dizia coisa ruim, chorando com medo. As 9h me deram a injeção e enfiaram um acesso na veia para que fosse aplicado o tal contraste. "senhor, daqui a pouco o senhor vai fazer a tumografia". nervoso eu esperei até meio-dia, vendo pessoas que chegaram naquela manhã serem atendidas antes de mim. eu que estava sem comer desde as 16h do dia anterior, com fome e sede pois nem água eu podia beber. Quando percebi que eles estavam me esquecendo ali, largado, o médico da madrugada nem se aproximou de mim para saber se eu estava com dor ou alegre. Comecei a me desesperar, desci da maca, sentei na minha cadeira e comecei a brigar, em voz bem alta, contra o desrespeito que estavam fazendo comigo, comecei a chorar. Então, vi o chefe da emergência do Hospital Portugês, um Dr. Renato Valente, conversando com meu acompanhante. Então repeti para ele que eu estava com fome, com sede, nervososem saber o que estava acontecendo e que eles estavam me enganando, me fazendo de idiota, informando toda ora que eu seria o próximo atendido, mas que toda hora outra pessoa entrava na minha frente.
Este cidadão, Dr. Renato Valente, achou ruim minha reclamação e começou a me tratar mal,como se eu não tivesse direito de reclamar ou estar estressado. Disse que não falaria comigo enquanto eu não me acalmasse, que eu não gritasse, que o procedimento era aquele se não eu teria morrido, que eu teria que esperar 12 horas, etc etc etc... eu fui chorando mais ainda e me retirei do sala onde ele havia me levado. Procurei o médico que me atendeu anteriormente pedindo que ele fosse verdadeiro comigo, pois eu precisava saber o que estava se passando. Ele então me disse que seu colega não estava sabendo o que aconteceu e que aquela informação das 12 horas não era verdadeira, haviam feito um procedimento que agilizou a desensibbilização e que eu desceria para o exame.
Depois de todo o escândalo que foi necessário fazer, eles me encaminharam para a tumografia. Minha irmã me pedindo calma, mas como poderia me acalmar numa situação dessa? Somente com a reclamção e três horas de atraso, eles que me diziam o tempo todo que eu já desceria, resolveram me levar.
Quando voltei, meu acompanhante disse que o Dr. Renato Valente lhe falou "não trabalho em restaurante, nem lanchonete" para lidar com uma situação daquelas. Numa total demonstração de falta de ética e de sensibilidade. Porque ele se trabalhasse num desses estabelicimentos com certeza faliria, mas como tem o "poder" da medicina em mãos e nós não pagamos diretamente a ele por aquele serviço, somos obrigados a nos deparar com figuras com esta que não tem o menor cuidado com as pessoas com quem trabalha. Na noite anterior ele chegou na recepção do hospital, passando na frente de todo mundo colocando uma pessoa conhecida na fila para ser atendida antes do que os outros.
Dr. Renato Valente não trabalha em restaurante, nem lanchonete, mas faz do hospital onde exerce sua função um açougue. Somente quando ele viu que não estava a par do que aconteceui comigo, quando seu colega falou em sua frente que ele estava enganado e que o procedimento que ele afirmava ser para proteger a minha vida não condizia com tudo que já tinha passado, ele sem pedir desculpas mudou o tom de voz, mas aí já era tarde demais, o mal que me fez já estava impregnado no meu corpo.
E ao Dr. Gustavo Duran informo que uma diverticulite não se trata com muscolare. Eu nem estudei medicina para saber que é preciso analisar com cuidado os pacientes. Se eu tivesse mentido dizendo um quadro diferente do que eu sentia, ele teria feito como pai de santo charlatão, adivinharia minha doença. Para isso não precisa ficar tanto tempo numa faculdade. Abre uma tenda e coloca
"PAI GUSTAVO DURAN atende", cuidado para não levar o colega Renato Valente como coordenador porque pode falir seu negócio.
Haja incompetência na área de saúde, viu? E assim ficamos a mercê de profissionais, (ops) profissionais? como estes.
O que salva são os outros profissionais atenciosos e delicados, dedicados ao que fazem que me atenderam e estão atendendo para que eu me recupere logo. A equipe de enfermeiros e assistentes da emergência foi muito boa e agora na Unidade Gastro do Portugês também o antendimento é excelente. Uma pena terem colegas como estes que descrevi no início da conversa.
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