sexta-feira, 22 de julho de 2011

Tudo errado = tudo certo

Não é de se surpreender se eu disser que não tenho equilíbrio. Principalmente quando estou em fases estressantes, ansioso por algum trabalho, alguma situação pessoal. Me descontrolo na rapidez de abrir uma geladeira. Perco o senso, a noção. Meu corpo treme. Náusea. Sem fome. Sem ar.

Meu calo é grande e fácil de pisar. Meu pavio é do tamanho de uma cutícula. E meu juízo... ai, esse nem sei onde está.

Pois bem, me sinto numa fase dessas. Tolerância zero e vontade de mergulhar. Estamos em época intensa de escrita de projetos para editais e aí a coisa piora mil vezes. Como sou adepto a mil projetos ao mesmo tempo, tem horas em que não dá para relaxar. Porque também sou assim, se encasqueto de fazer vou até o fim e não gosto de deixar água sobrando no copo. Bebo até a última gota (e tem gotas deliciosas, né não?).

O pior é que eu não tenho limite da loucura e mesmo um projeto finalizado, revisado, pronto, eu fico lendo e relendo, conferindo as exigências do edital, comprovando que está tudo feito. Cachorro vendo frango assar? repetição, repetição, repetição... até ter certeza que fiz tudo errado, embora esteja tudo certo.

Cabeça de gente é coisa que preste?

2 comentários:

  1. Meu amigo,
    tudo errado = tudo certo somente na hora de criar e de revisar o que foi feito.
    Essa é uma prerrogativa para artistas como você.
    Na hora do resultado dos editais será tudo certo = tudo certo e com certeza!
    beijos

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  2. Edu, vai dar tudo certo, lembra?
    Vamos confiar, estarei tbm nessa corrida!

    bjbj

    Iara

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