domingo, 22 de maio de 2011

Quando um corpo encontra seu espelho

Difícil se enxergar no outro? Não, no fundo quando rejeitamos ou aceitamos algo em alguém é justamente o que de nós existe nessa pessoa que nos aproxima e nos identifica pro positivo ou negativo nesse alguém.

Dois corpo muito similares. Duas canetas penduradas em quadris tortos de escoliose, costas tensas, braços fortes, mentes dieferentes se igualam se repetem numa trajetória de humanos que passam do rastejar ao eterno pelo poder da arte. Emaranhados em suas próprias redes fogem de quem? Seguem a si mesmos? Bichos, santos, amigos.... um apoia o outro nas pedrinhas portuguesas, nos territórios isolados de dentro e do mundo. Brigams com seus Minotauros de estimação. Ao final, só precisam de repouso para o dia que chegará amanhã. Todo ciclo volta e volta e volta e volta..... se refaz infinitamente.

Espelho, espelho meu, existe alguém............?


Foto Ana Luiza Reis

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