segunda-feira, 6 de junho de 2011

Depois do mergulho

Da água que se derramou pela casa ao romper a bolsa até o estado de imersão em que me encontro, não consigo encontrar palavras para traduzir o que se passa. Vê-lo nascer, chegar, chorar, comer....
Vê-lo aqui! Meus olhos derramam água e lembro de quando na psicina do clube eu saía do mergulho ofegante, água pingando dos cabelos, olhos... da conquista de atravessar mergulhando de um lado a outro dentro d'água... penso na água que me gerou.

Não precisei
Nadar no últero
De minha mãe
Para chegar
A algum lugar
As águas foram me levando
E eu nasci

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